Os últimos tempos aceleraram ainda mais o já alucinante ritmo de progressiva digitalização de (quase) tudo o que tem a ver com o nosso quotidiano. Isso não é novidade. Na verdade, é um pouco mais do mesmo. Porém, quando ficamos a saber que, em plena pandemia, uma Ilha particular ao largo da costa sul da Irlanda [foi] vendida por € 5,5 milhões via vídeo, percebemos que é tempo de darmos corda aos sapatos e apostar todas as fichas em estratégias digitais de comunicação de marca credíveis e visíveis. Se há não muito tempo uma experiência de compra online era um bicho de sete cabeças para muitos de nós, hoje é um processo rápido e intuitivo para quase todos. Mas há uma questão que se mantém por resolver desde os primórdios do digital: a segurança dos nossos dados e a fiabilidade dos processos de pesquisa e compra. E, apesar de todas as inovações e legislação nesse sentido, incluindo a recente lei europeia de proteção de dados (da sigla em inglês, GDPR), o facto é que continuamos particularmente (ou ainda mais!) expostos a conteúdos falsos, ilegítimos ou mesmo a puro malware – particularmente nocivo na sua versão mais recente, o ransomware. Cada vez mais ‘ligados’ e com uma pegada digital crescente, nunca estivemos tão perto de experiências de navegação e de compra desagradáveis ou mesmo desastrosas… para as nossas finanças ou a preservação e a integridade dos nossos dados. Ora, com todo o investimento das últimas décadas num serviço ao cliente distintivo e de confiança no universo físico, o que estão as marcas agora a fazer para assegurar interações seguras e memoráveis no digital? Felizmente, algumas, como a consultora Accenture, estão a investir fortemente no reforço das suas capacidades para “manter os seus clientes protegidos contra ameaças cibernéticas” – e, conforme revela o Allianz’s Risk Barometer 2020, o “Ciber-risco é a maior ameaça para empresas”.