Os influenciadores digitais ajudaram a reinventar o marketing e as relações públicas, tornando-se rapidamente numa galinha de ovos de ouro para muitas marcas. Apesar do impacto da pandemia sobre a economia – e da respetiva diminuição no conteúdo patrocinado – nos últimos meses, é hora de as marcas regressarem às estratégias que incluem micro e nano-influenciadores. Num mundo repleto de egos, é muito mais difícil influenciar do que ter simplesmente esse estatuto, e os marketeers já se aperceberam disso há muito tempo. Por isso, a aposta tem-se centrado cada vez mais nos influenciadores de nicho que prometem um desempenho e um impacto significativo a troco de um investimento limitado. A razão é simples: apresentam uma relação próxima, interativa e humana com os seus seguidores, credibilizando os conteúdos que veiculam e favorecendo o tão almejado engagement. Num tempo em que os públicos privilegiam mais do que nunca a genuinidade e a autenticidade, estes parecem ser os embaixadores certos para o seu conteúdo de marca. Num mundo farto das Kardashians da vida, esta estratégia pode resultar num maior alcance e, consequentemente, em mais vendas. A marca de relógios Daniel Wellington, pioneira no marketing de influência, “é o exemplo perfeito da alavancagem dos seus negócios por via do marketing de influência”. Um outro exemplo de sucesso neste campo é a cadeia global de restaurantes de fast food McDonalds, que, ao organizar uma flashmob com micro e nano-influenciadores, conseguiu impactar consumidores de todo o mundo.
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