O setor do turismo e da hospitalidade, um profundo catalisador de muitas economias nos últimos anos, incluindo a portuguesa, viu-se de repente em crise – primeiro, com o fecho das fronteiras e, agora, com a exclusão dos corredores aéreos. E, apesar dos hercúleos esforços e incentivos para os nativos irem para fora cá dentro, compensar a ausência de turistas internacionais continua a revelar-se particularmente difícil e insustentável. A boa notícia é que, apesar disso, as oportunidades para os locais continuam por aí e esta pausa dá-nos a todos tempo para refletir e reinventar o nosso (próprio) futuro. Uma vez mais, o marketing e a comunicação são essenciais à afinação do posicionamento (e da perceção) do próprio país junto dos respetivos concidadãos (ver campanha Visita Portugal. #TuPodes), inclusive no que respeita à situação sanitária. Com a iniciativa ‘Clean & Safe’ à cabeça, exige-se, neste momento, a partilha de boas práticas e de informação transparente e centrada nas pessoas. Aliás, numa altura em que os holofotes estão virados para as viagens no próprio país, muitos são os destinos que, a poucos minutos de casa, capazes de proporcionar umas férias seguras e memoráveis. Os hotéis Moov do grupo Endutex, que reabriram com um sistema de check-in online para reduzir o contacto entre funcionários e hóspedes, ou os do grupo Tivoli Hotels & Resorts, que lançou o programa ‘Feel Safe at Tivoli’, que inclui um conjunto de medidas que garante máxima segurança para clientes e colaboradores, são dois bons exemplos a seguir, já que estimulam a confiança e a vontade de viajar cá dentro este verão.
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