A digitalização é, hoje, uma parte cada vez mais essencial e inevitável para o sucesso de qualquer negócio. E se a pandemia fez algo por essa virtualização, foi acelerar um processo que estava já em marcha. Com o distanciamento social e a possibilidade de novos (e mais localizados) confinamentos ainda no horizonte, a realização de pequenos ou grandes eventos “live” em todo o mundo, como os Jogos Olímpicos, tiveram de ser adiados ou mesmo cancelados. Porém, como em tudo na vida, os mais atentos e dinâmicos não ficaram parados, arranjando formas inovadoras de passar para o palco online sem grande dificuldade. A verdade é que, quando bem planeados, os eventos digitais podem ser (quase) tão impactantes e memoráveis como no mundo real. E, mesmo em plena pandemia, as oportunidades estão aí para serem aproveitadas. O segredo passa por flexível, criativo e adaptar processos e mentalidades. E, embora algumas empresas e marcas estejam ainda a estudar essa transição, muitas outras já migraram definitivamente para o online – onde oferecem soluções e modelos de negócios robustos e rentáveis. Mais, se os nossos públicos esperam uma proposta cada vez mais apelativa no mundo digital, é nossa obrigação assegurar que esta migração é percecionada como fruto de uma estratégia de marca e não apenas uma tentativa desesperada para não ficar de fora. O Tomorrowland, um dos mais conhecidos festivais de música eletrónica, que se reinventou para proporcionar uma experiência totalmente digital, ou a EA, conhecida distribuidora de jogos eletrónicos que organizou um evento totalmente online para lançar os seus muito aguardados novos jogos, são dois bons exemplos de como o empenho e o engenho não têm limites.
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