Distanciamento social, sim. Comunicação próxima, sempre.

Que uma comunicação interna permanente e fluida é essencial ao bom funcionamento de uma empresa, é algo unânime e inquestionável desde sempre. Mas é em contextos inéditos como o que vivemos agora, que os líderes e as marcas se veem forçados a pensar muito além do expectável. E, ainda que fosse já possível vislumbrá-lo num futuro muito próximo, de repente acordámos num mundo muito diferente, vendo-nos obrigados a adaptar em dias ou semanas modelos e rotinas de trabalho implantadas há décadas. Ora, nos próximos tempos, nenhuma organização vai conseguir crescer, ou mesmo sobreviver, se não souber envolver ativa e genuinamente os seus colaboradores e equipas na resolução dos profundos desafios organizacionais que aí vêm – ou que já cá estão. Partilha, proximidade, sinceridade e compreensão: são estes alguns dos pilares de uma comunicação (aqui, tanto interna como externa) consistente e credível. Num período em que o distanciamento social e o trabalho remoto se tornaram a regra, há que “desconfinar” aquilo que de melhor temos em nós, a nossa humanidade, ouvindo mais os outros e participando em diálogos (não monólogos!) francos e abertos. Uma coisa é certa: presencialmente ou virtualmente, vão ganhar todos aqueles que mais rapidamente tirarem ilações deste período. E foi isso mesmo que a farmacêutica AstraZeneca fez: reuniu 11.000 funcionários de 70 países diferentes num evento online e convidou-os a partilharem as suas ideias e a discutirem aspetos importantes para o futuro da organização.

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